23.5.10

em silêncio, ouvia-se...

Por favor atende a chamada, já estou farto de conversa fiada
de atitudes de menina mimada, poupa-me e fica calada
Não brincas mais com o que sinto, se disser que não te amo minto
Mas isto já foi longe demais os teus actos não são reais

Esta é a última vez que te digo, já não partilho segredos contigo
esquece tudo o que passaste comigo, já não sou nem amor, nem amigo.

O teu toque já não me embala, a tua voz verdade não fala
Dei-te tantas oportunidades, só brincaste com as minhas saudades
Só soubeste tirar partido de um coração magoado e ferido
Junta as peças da fotografia que rasgaste só por ironia
Eras tu quem não sentia, era eu que por nós tudo fazia
Por isso «xau» e até qualquer dia, vou-te deixar a sós com a nostalgia.

letra sem limites nem sexos



Éramos cinco, ouvimos, cantamos e percebemos que por mais diferentes que fossem as nossas histórias amorosas todas batiam certo nesta letra. Agora somos solteiro(a)s felizes,
é óptimo!

16.5.10


- é urgente


respeita a minha liberdade, quero continuar a fechar os olhos e sentir-me leve será que entendes? sei que algo interrompeu a minha leveza porque eu quis, nunca é demais relembrar, mas eu quero mais, muito mais e melhor.

Foge, desaparece, cura-te, e não voltes a olhar para trás, eu consigo, garanto-te!

29.4.10



"-Posso te contar um segredo? estou completamente apaixonada por ti!

...

- Nunca tive vontade de o dizer sabes, mas hoje apetece-me «amo-te.» "




Foi tão simples quanto isto, naquele momento tudo me saiu da boca sem querer mas com uma vontade descontrolada, tudo era mais forte do que eu, até mesmo o olhar que desviava do que julgava ser um erro, um erro dizê-lo, um erro! mostrar-te a minha fragilidade era um erro. Finalmente admiti que eras tu, tu e tu quem me arrancava tudo sem o mínimo esforço, é obra, mas tu conseguiste, consegues de todas as vezes que tentas para isso basta mostrares-me esse sorriso parvo ligeiramente inclinado para o lado esquerdo, que me deixa em «pause». Saberás sempre me levar dum jeito único, mesmo que se colocarmos um ponto final em tudo um dia - como já aconteceu, não sei se foste tu ou eu que tiramos o sentido a esse ponto, e duma forma diferente iniciamos uma nova história, talvez ainda escrita numa sebenta ainda com erros, foi escrita manualmente por nós, e saberás o valor disso, ainda que tenha sido feita em pouco tempo há histórias que arrebatam qualquer outra mais elaborada.
Adormeceria a ouvir tal história, a nossa história, mesmo que não tenha o sucesso do que dizem ser as GRANDES histórias, esta não só está sempre presente no ouvido de uma criança com está guardada como a mais bela história do melhor livro de contos.






25.4.10

-voltei a ficar sem respiração quando voltei a deitar-me de novo no teu peito, bem lúcida e de olhos bem abertos só e unicamente para provar que não era mentira, já que a minha vontade era fechá-los e sentir-te lá, só sentir.

Continuo a fazer figas é incrível não?





vê bem está tudo certo nós os dois juntos, sem misturas. SÓ NÓS!

13.4.10


quero que fiques sempre mais um dia,

quero que me dês a mão sempre mais uma vez,

quero que me dês um beijo a mais que o outro,


não posso retribuir um beijo hoje, porque nao estás, mas prometo dar-te quando voltares.

um beijo atrás do outro, meu chuchu*

Dia do Beijo

27.3.10

Somos iguais, iguaizinhas sem tirar nem pôr
não achas?

15.3.10

Alone with me...


Ainda acordo de noite com a ideia absurda de que te tenho por perto, ainda durmo a pensar que me acabaste de mandar mensagem a dizer «até amanhã, Beijo, Adoro-te», anseio o dia seguinte para te ter por perto, mas em que realidade me encontro? é tudo ficção minha, criada propositadamente por mim, não tenho macacos que me enchem a cabeça, quero macaquinhos bem grandes que me distraem de tudo isto. Tu sabes que é para ti parte destes desabafos, a dita importância que ainda te dou...

sabes o que me vêm sussurrar ao ouvido? que o meu pior defeito é «prender-me» como que lapas nas rochas que só com um enorme esforço feito se desprendem, sim admito. Já era assim antes de te conhecer... nada posso fazer para mudar isso, a não ser que mude, que deixe de ser aquilo que sempre fui, e como toda a gente me conhece, gosta/não gosta, enfim, deixo ao critério de cada um, a verdade é que se nasci assim, hei-de morrer assim, com a tendência em reparar no que ninguém acha importante, coisas «sem pé nem lélé», amar quem nunca imaginaria amar, nunca daria um «tusto» por ti, numa outra vida, talvez, porque nesta vida é tudo bem diferente, amo, amo sim por orgulho, mas existe barreiras como sempre, nada foi fácil para mim em nenhum dos aspectos da vida, que digam os «meus».


«ainda tenho muita coisa pra arrumar, promessas que fiz e que ainda não cumpri...coisas minhas, talvez não queiras nem ouvir»


Digo-te que uma dessas promessas é que por mais amor que sinta, não vou morrer de amores por ti, morreria sim se estivesses novo, limpo tal como te vi, conheci e me apaixonei.


sabes? vou ao sabor do vento, á deriva da maré, e ao encargo do tempo, pode ser que tenha sorte.

11.3.10

OLD LOVE


Hoje lembrei-me de ti, das chuvas em Agosto, mês que se desenrolou parte desta «paixoneta». Tenho em memória como eram bonitas aquelas frágeis palavras que vinham da frágil menina que se apaixonara pela primeira vez, dos olhares carinhosos, bem como aquelas expressões descontroladas que mudavam consoante o teu e o meu agrado, nunca sabia o que poderia vir de ti, devido á tua irregularidade, era normal, éramos crianças. Mas não foi isso que me impediu de conhecer e exprimentar todas aquelas sensações, novas confesso, levei a pé de vento e continuei... descobri muito, até demais.
O mito diz que o primeiro nunca se esquece, não é apenas só um mero mito, alguém me ensinou a conhecer um lado que desconhecia, eu sei quem foi e tu também sabes, talvés saibas que ficarás na história dos contos de fadas "naquele tempo" e na "arquinha das lembranças" agora que sou crescida, sei bem que, o que nos marca nunca desaparece com o simples passar das horas, com o passar dos anos, recordar sim por teres sido o «My first Love».



Recordar é viver*

10.3.10

«colada», olho, sinto o ruído lá fora, estou viva, preciso de companhia, necissito de um café, não vivo sem presença humana. Encontro uma nova maneira de sentir apenas um sentir individual com o qual me vou remediando e do qual dificilmente me livro, e o resto? questiono... se não lembra, não marca território cá com os meus botões.

27.11.09

«GOOD LUCK»





Embora te sintas na obrigação de dar uma explicação, a maneira é a mesma, o sabor é o mesmo de tantos jogos de palavras ligadas por olhares. Tantos desvios de mente, que tentam levar pensamentos por outros caminhos e fazê-los encontrar noutro sítio, mais aberto, menos hipócrita, que faça transparecer as faltas de puro medo, de pura mentira vivida, seguidamente a descoberta sob forma de pedidos de desculpa, do arrependimento da tua escolha.
Ninguém apaga a verdade da mentira que partilhamos, que ajudamos a que se expandisse duma forma quase inimaginável, cobrindo assim todas a dúvidas traidoras e estas ajudassem a impedir todo o medo de tentar. Deita-te, encontra-te contigo, com todos os teus mitos desesperados, com aquela vontade louca de ter/fazer, sossega essa fome de conquista por um território onde já estiveste, onde construíste tudo o que pudeste construir nesse tempo, e aí pensa, no «porquê» que tudo se desmoronou, e já agora no «porquê» de um novo desespero, de voltares ao mesmo sítio, se sabes que não poderá ter mudado, continuará a ser um território problemático, que te impeça de conquistares outros sítios. Se mesmo assim continuares com a vontade louca de te prenderes aos cheiros característicos, ás formas (únicas) que verdadeiramente conheceste é sinal de que vives de cabeça cheia, que se encontra completamente cheia de fios, ramificações entrelaçadas, viradas sempre pró mesmo hemisfério que tanto te preenche de falsas combinações. Pode até ser essas combinações falsas que te levem á loucura, ao puro descontrolo. A partir daí não vai restar mais nada, apenas tu e o teu umbigo, porque ninguém quererá saber, só dar aquele tipo de discurso, o típico, «a escolha foi tua», sendo assim a minha boca só se abrirá para te dizer «good luck» . Pois não quero fazer da minha cabeça, um mar de sargaço onde não se possa encontrar nada, não quero viver nada que já tenha vivido e que me tenha proporcionado momentos parecidos com os teus «problemáticos», não quero fazer parte dos teus momentos de desacato contigo mesmo, não quero estabelecer qualquer tipo de relação fingida e baseada numa suposta colecção de selos, pois estes não são nada mais que provas de todas as tuas conquistas.

«Meras conquistas»